quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sempre ao Seu Lado

  

Algumas vezes não é necessário muito para se ter um bom filme. Personagens do cotidiano em situações que primam pelo comum, com uma leve pitadinha do extraordinário, por vezes bastam para encantar e emocionar uma plateia. É o caso de “Sempre ao Seu Lado”, que se não irá revolucionar o modo como vemos a sétima arte, causa mais impacto junto ao público que muitos blockbusters por aí.
Quebrando um certo paradigma de que remakes não fazem bons filmes, este longa é a refilmagem de uma película japonesa de 1987 intitulada “Hachiko Monogatari”, a qual, confesso, um dos melhores filmes que vi, baseada em uma história real, que ocorrera no Japão da década de 1920.  Já a história desta versão ocidental se passa nos Estados unidos durante os anos 1990. Certo dia, em uma estação de trem, uma gaiolinha que continha um filhote da raça de cães japonesa akita acaba caindo e libertando o seu habitante, que é encontrado (ou encontra) pelo professor de música Parker (Richard Gere).
 Após tentar em vão descobrir a quem pertencia o cão, Parker fica com o animal, a despeito dos protestos iniciais de sua esposa, Cate (Joan Allen). Parker vai entendendo mais sobre a naturezasui generis dos akita e sua linhagem nobre graças a seu amigo Ken (Cary-Hiroyuki Tagawa) e descobre que, na coleira do filhote, havia o kanji para Hachi (“oito”, em japonês), sendo este o nome do novo companheiro do professor.Conforme o tempo vai passando e Hachi vai crescendo, ele passa a acompanhar Parker, por vontade própria, rumo à estação de trem, voltando para casa após a partida do seu companheiro e estando na porta da estação novamente quando o trem de volta deste chega. A família de Parker passa a ter o cãozinho como um membro da família, que vê a filha de seu dono se casar e constituir seu próprio lar. No entanto, um trágico incidente mudará o rumo da existência de Hachi, que mostrará a todos o valor da amizade e da verdadeira lealdade.
Em sua primeira metade, a fita diverte pela interação entre Hachi e Parker, jamais apelando para o humor barato ou situações mais extravagantes, sempre mantendo tudo bem simples e corriqueiro, justamente para fisgar o espectador. Já o foco da segunda parte da produção passa a ser na emoção, com Hachi roubando a cena de seus companheiros de tela humanos. Aliás, se não fosse a habilidade dos cães que vivem o protagonista canino do filme, este não seria tão bem sucedido.Richard Gere se sai muito bem como Parker, se utilizando de seu carisma natural e charme do clássico “bom-moço” para fazer sua ligação com a audiência. Joan Allen é outro destaque do elenco, tendo uma ótima química com Gere e até mesmo com Hachi, se entendendo muito bem com o animal em duas cenas absolutamente tocantes. Outros nomes mais conhecidos do elenco são Jason Alexander, o eterno George da série de TV “Seinfeld” como o bilheteiro da estação de trem onde Parker e Hachi se encontram, e Cary-Hiroyuki Tagawa, interpretando o amigo nipônico de Parker, Ken.






Um dos melhores filmes que vi, e recomendo mesmo. Todos que eu sei que viram adoraram o filme e se emocionaram muito.

By:@TaatiiLopes




  





Nenhum comentário:

Postar um comentário